quarta-feira, 31 de março de 2010

É hora do banho – Modernidades Práticas


Semana passada, resolvi testar a banheira inflável que meu marido havia comprado para quando fossemos viajar. Na época, existiam duas opções, esta e uma que é montável e fica mais durinha. A segunda não me agradou muito à primeira vista, mas como não testei não tenho como falar nada mais específico.

A banheira inflável, que aqui no Brasil encontramos mais facilmente em formato de patinho, além de ser uma graça, é muito prática e super confortável para o bebê. Ela tem até um dispositivo para avisar se a água está quente demais e possui umas ranhuras no fundo que evitam que ele escorregue. A minha filha realmente adorou essa banheira, fica recostada na quina por um tempão se deixar. Para mim ela se mostrou super prática, tanto para levar, quanto para usar. Realmente recomendo até para uso em casa.

Outra praticidade do mundo moderno que minha pequena e eu adoramos foi uma redinha que acopla na banheira tradicional e que apoia o corpinho do bebê. Ela ajuda muito, principalmente, quando o bebê ainda é mais molinho, pois deixa a mãe ou quem quer que vá dar o banho no bebê mais seguro.

Já que estamos falando de banho, me lembrei da solução que encontrei para dar banho na minha filha, quando ela ainda era muito pequenina e a banheira tradicional ainda parecia um gigante perto dela.

Como muitos de vocês já sabem, ela nasceu prematura, de 7 meses, e por isso não tinha o tamanho todo esperado para um recém-nascido. Então, o que fiz? Arrumei primeiro uma gaveta de plástico com quase a metade do tamanho da banheira, que era do porta-treco que tinha no meu banheiro.

Depois, consegui uma caixa organizadora do mesmo tamanho para poder devolver a gaveta para o seu lugar de origem. Vou dizer a vocês que foi a melhor coisa que eu fiz, pois me sentia muito mais segura usando um recipiente de acordo com o tamanho dela.

Na UTI, as técnicas de enfermagem usam uma banheira de boneca que você pode encontrar em lojas grandes que vendam brinquedos e até mesmo em alguns bazares que vendem um pouco de tudo. É uma ótima opção, mas, como não tinha como procurar, acabei resolvendo com o que tinha em casa. A gente tem que saber se virar, não é mesmo?

Independente de onde você for dar banho no seu filho, o importante mesmo é que isso seja prazeroso para os dois. Afinal, este momento pode ser mais que uma forma de limpá-lo, você pode usá-lo para relaxar seu pequeno e, ainda, para estreitar a relação entre vocês. Então, aproveite este tempo que pode e deve ser tão gostoso para vocês dois.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Volta à forma sem ter que se afastar do seu bebê.


Neste fim de semana decidi que já estava mais do que na hora de voltar a me exercitar. Depois de ter ficado dois meses deitada sem por o pé no chão, acabei perdendo muita massa muscular e óssea, o que me deixou mais receosa para encarar o retorno aos meus antigos treinos, mesmo sabendo dos enormes benefícios que os exercícios regulares trariam para mim e para relação com minha filha.

Decidi, então, voltar aos poucos, pois sentia que meu corpo não suportaria um retorno forçado. Meus pés e coluna, parecem ter sido os mais prejudicados e sismam em doer. Minha musculatura havia diminuído e se tornado mais flácida. Não podia, agora, impor uma carga muito grande a um corpo que foi tão sacrificado nos últimos meses.

Voltei, primeiro, a caminhar. Como não consigo pegar tão leve assim, comecei com uma hora de caminhada, mas sem a preocupação de fazer isso num ritmo forçado, como costumava fazer.
É claro que as minhas caminhadas são acompanhadas da minha filha linda. É muito bom ficar olhando para ela enquanto me exercito. É melhor que qualquer outro estímulo.

O mais interessante é que se caminho empurrando o carrinho dela, faço mais esforço, o que me estimula ainda mais. Nada mal perder mais calorias e ainda ter a visão dela durante todo o percurso.

Hoje, descobri mais um jeito de fazer com que as minhas caminhadas com ela fossem ainda mais proveitosas. Descobri como exercitar os braços enquanto caminho. É muito simples. Primeiro coloco o guidão o mais estendido possível para facilitar o exercício. Depois começo a caminhar normalmente só que desta vez fazendo um movimento constante de empurrar o carrinho mais pra frente, mais afastado de mim, e depois trazendo-o novamente para o mais perto de mim possível.

O bom desse exercício é que não atrapalha a caminhada e além de tudo permite que você trabalhe diferentes partes da musculatura do braço dependendo de como segura o guidão. É importante lembrar-se de sempre se manter ereta e com a barriga encolhida durante toda a caminhada. Assim você faz um exercício com mais qualidade e ajuda seu corpo a voltar à forma mais rapidamente, principalmente, seu abdome.

Na verdade, barriga encolhida, como disse em um texto anterior, é primordial para a boa postura e para manter um abdome tanquinho. E se você consegue se policiar por uns meses, vai acabar mantendo sua barriga encolhida, sem mesmo sentir, pra sempre.

Estou doida para voltar aos meus treinos de remo, mas acho melhor ir com calma para não me lesionar. Por falar nisso, recomendo muito esse esporte para manter a forma se divertindo. Ele trabalha com todos os músculos do corpo e você ainda tem o prazer de deslizar sobre a água num ambiente tranquilo que traz uma paz imensa para sua mente. Eu realmente adoro.

Fazer exercício da forma que for é primordial para termos qualidade de vida e eu já não aguentava mais viver sem esse benefício. Adotar uma forma de vida saudável vai fazer bem para você e para seu filho que precisará de todo o seu preparo físico e sua saúde para brincar e cuidar dele.

Pode ter certeza que vale a pena. Volte a se exercitar o quanto antes depois de ter o seu bebê e desfrute o benefício de curtir seu filho com prazer e sem cansaço. Mãos a obra!
Veja a dica do carrinho de bebê que permite que a mamãe se exercite muito mais no Gravidez Absoluta: www.gravidezabsoluta.com.br

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mãozinha de bebê X Germes e Bactérias


Tem uma coisa que tem me perturbado desde que comecei a sair com minha filhota para os lugares públicos e cheios de pessoas conhecidas ou desconhecidas. Pegar na mãozinha da minha filha é extremamente necessário? Por que as pessoas, até àquelas mais instruídas se rendem ao impulso de tocar as mãos dos nossos bebês?

Meu marido, ontem, filosofou sobre esse fato chegando à conclusão de que as pessoas fazem isso, por conta do instinto primário dos bebês de agarrarem qualquer coisa que seja posta na palma de suas mãos, o que faz com que eles passem uma sensação de estarem retribuindo o carinho. Achei essa tese um tanto quanto pertinente o que me fez dividi-la com vocês, além da minha indignação com tal fato.

Mas, o que fazer quando as pessoas chegam perto de nossos pimpolhos com suas mãos cheias de bactérias para tocar as de nossos filhos, ainda tão pequenas e indefesas? Mãos estas, que vão direto à boca fazendo com que se alimentem destes germes que podem vir a fazer mal aos pequenos que ainda são desprovidos dos anticorpos necessários para defendê-los deste ataque invisível.

Titios e titias, façam carinho, brinquem com os nossos bebês, mas deixem a mãozinha de lado. Tem tanta parte gostosa dos nossos filhos para se pegar. Tente o pezinho, se ele ainda não está na fase de, também, levá-lo à boca, ou lave bem as mãos antes de tocá-los, o que muitos nem se preocupam em fazer.

Para evitar maiores problemas, ou melhor, surpresas, eu deixo sempre um frasco de álcool gel na bolsa da minha filhota para que as pessoas conhecidas que acabamos encontrando nos passeios, se utilizem na hora de confraternizar com essa coisa fofa, a qual quero tanto proteger. Esse ato acaba sendo mais válido até os seis meses, pois, depois tudo acaba indo à boca e o controle sobre o que nossos filhos resolvem pegar e fazer de “comida” fica quase impossível.

Depois dos seis meses, nossos filhos já foram vacinados contra a grande maioria das doenças mais perigosas, deixando-nos mais tranquilas sobre os riscos de pegar esta ou aquela moléstia. É claro, que os cuidados terão sempre que existir, mas, pelo menos, sabemos que deixá-los mais livres para desbravar o mundo, o que é necessário nesta fase, já é mais seguro, e que nos deixa mais aliviadas quanto ao toque nas mãos dos nossos bebês e outras coisas mais.

Então, até os seis meses, tomem muito cuidado com o que vai na mão dos seus filhos, mas, depois, tentem relaxar um pouquinho, pois cuidado é muito bom, principalmente, com seres tão indefesos e dependentes como eles, mas paranoia é desnecessária e prejudicial a sua relação com seu bebê. Boa sorte e muito álcool gel! Num momento onde só se fala em gripe suína, ou H1N1, não custa nada se prevenir.
E para evitar que seu filho leve micrrorganismos à boca, uma boa opção é a dica desta matéria do Gravidez Absoluta: http://www.gravidezabsoluta.com.br/bebe.php?cod_conteudo=205

quarta-feira, 24 de março de 2010

Hora de dormir - Uma questão de Segurança


Essa manhã minha filhota deu uma bela golfada ao acordar, na verdade, foi praticamente uma vomitada, o que me fez pensar em escrever este texto sobre a melhor forma de colocar nossos pimpolhos para dormir, ou, melhor, a mais segura.

Existe uma campanha que fala para colocarmos nossos filhos de barriga para cima, mas nunca consegui concordar com isso. Não fiz assim com meu filho e não o faço com minha pequena. O jeito certo, para mim, e graças a Deus, para minha pediatra também, é de lado e vou explicar para vocês o porquê.

Imagina só, se nesse caso que me aconteceu hoje, minha filha estivesse de barriga para cima. Com certeza, seu vômito iria cair sobre o rostinho lindo dela, podendo vir até a sufocá-la, provocando um mal maior até mesmo que a simples irritação das vias aéreas, proporcionada pelo ato de colocar para fora o leite.

Eu realmente acho que a melhor opção é a posição de lado, com segurança garantida por aquelas almofadas duplas que mantêm o bebê do mesmo jeito durante todo o soninho. Assim, se acontece algum caso de vômito durante o sono ou simplesmente durante o período que o bebê fica deitado na cama, este vai para a lateral do bebê e não para cima dele, causando qualquer tipo de desconforto ou sufocamento.

Prevenir a morte subita é importante e, realmente, a posição de bruços não deve ser utilizada sem uma vigília constante feita por algum adulto. Mas, a posição de barriga também pode ser arriscada, como disse anteriormente, ficando aqui a minha sugestão da posição de lado, que não prejudica em nada o seu bebê e ainda pode prevenir muitas complicações.

É claro, que você deve perguntar ao seu pediatra, antes de adotar qualquer posição para melhor colocar seu filho para dormir. Então, converse com ele e fale sobre os riscos que lhe falei, pois a minha decisão pode ter salvado a minha filha e espero que ajude você também. Nossas vidas são o resultado das nossas decisões, sejam elas certas ou erradas. Pense bem antes de decidir.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Carrinho de Bebê e Desenvolvimento Cerebral


Quando escolhi o carrinho da minha filha, fiz questão de me certificar de alguns ítens que achava primordiais e que depois acabei descobrindo serem ainda mais importantes do que imaginava.

Pensei na facilidade de abertura e fechamento, no peso, no tamanho aberto e fechado e principalmente na possibilidade de reverter a posição do bebê no carrinho, podendo colocar minha filha virada para mim ao carregá-la.

Este último item era o que parecia mais importante para mim, pois os outros eram só questões de facilidade para o meu dia a dia. Mas, a posição de seu filho é uma questão de segurança, pois qualquer coisa que venha a acontecer com ele durante um passeio pode ser solucionado com muito mais facilidade se você estiver posicionada diretamente a sua frente, facilitando qualquer resposta rápida a um engasgo, vômito ou outro tipo de problema que os pequenos sismam em apresentar só para nos apavorar.

O mais incrível é que existe um outro fator que acabei de descobrir que valida ainda mais minha escolha por carregar minha filha virada para mim. Li há pouco, em uma matéria na internet, que a posição do bebê no carrinho influencia no desenvolvimento cerebral e no aprendizado do seu pequeno.

A matéria diz que estudos feitos na Grã-Bretanha mostram que o estilo tradicional dos carrinhos de bebê - com a criança voltada para a frente e de costas para os pais - pode estar inibindo o desenvolvimento sadio das crianças. Sendo levadas desta forma, elas interagem menos com seus pais e falam muito menos, o que retarda o seu desenvolvimento cognitivo.

Pude perceber ainda que o importante mesmo é conversar com seu bebê, mesmo que você ache que ele não a entenda, pois o simples ato de você se comunicar com ele ajuda seu rebento a interagir com o mundo e isso facilita seu desenvolvimento cerebral.

Usar o carrinho com seu bebê virado para frente só prejudica esta interação. Se você pensar bem, normalmente quando isto é feito seu filho dorme com mais facilidade, o que pode ser prático para a mãe que tem muitos afazeres, mas não é bom para a conversa diária necessária para o desenvolvimento do seu pimpolho.

Então mamães, conversem muito com seus filhos, mesmo que a conversa pareça estar além do entendimento do seu pimpolho. Lembrem-se que a quantidade de palavras proferidas e o contato visual é que fazem a diferença. Não importa muito o entendimento deles, o que importa é a interação de uma forma completa. Tentem usar todos os sentidos na sua relação com seu bebê. Som, toque, olhar, cheiro, gosto, tudo faz parte de uma relação saudável e necessária com seu filho. Aproveite cada minuto! Eu vou tentar aproveitar.
Que tal outra forma de interagir com seu bebê no carrinho? Veja a matéria em meu site Gravidez Absoluta: http://www.gravidezabsoluta.com.br/comportamento.php?cod_conteudo=254

quinta-feira, 18 de março de 2010

Amamentação exclusiva ou uso de complemento artificial?


Desde que minha filha nasceu e foi para UTI, ela se alimentou com leite materno e leite artificial. Durante o dia oferecia o peito e depois sempre oferecia um complemento de leite artificial, pois, no caso de bebê prematuro, não podemos correr o risco do nosso filho comer menos do que o necessário. E só temos como saber isso oferecendo também um complemento e avaliando sua aceitação.

Tendo em vista essa necessidade, resolvi pesquisar mais a fundo os prós e contras dos dois tipos de alimentação mais utilizados pelas mães modernas, pois queria saber se estava fazendo algum mal para a minha filha dando a ela um suplemento artificial, já que o aleitamento materno é quase que imposto por muitos pediatras.

Alimentar um filho com o seu leite e, principalmente, através do seu seio, tem um apelo sentimental inegável que mamadeira nenhuma pode superar. É muito gostoso ver seu filho se alimentando de um leite super completo que você mesma produziu. O problema é que nem tudo é perfeito e nem todo seio parece estar preparado para essa jornada alimentar.

Além da preparação física do nosso corpo, existe a preparação psicológica que temos que ter para encarar tamanha dedicação e dependência e, que, às vezes, sua falta, pode tornar esse ato um completo sacrifício. Por isso, não cabe a ninguém julgar as mães que optam por não amamentar seus filhos ao seio.

A amamentação acima de tudo deve ser boa para mãe e filho. Não adianta nada suprir seu bebê com seus anticorpos através do aleitamento materno, se isso te causa dor e é visto como um grande sacrifício. Nesse caso, amamentar ao seio pode prejudicar a relação de vocês dois e até desencadear uma depressão pós-parto (e isso é pior que privar seu filho dos seus anticorpos: eu posso falar isso por experiência própria, pois eu vivi a depressão no pós da minha primeira gestação).

Fora os casos em que a amamentação se torna uma agressão à mãe, acredito que tentar o aleitamento materno seja de grande valor para mãe e filho, pois normalmente este ato estreita a relação dos dois, além do leite ser fonte de defesas e ser de melhor digestão para seu bebê, o que ajuda ele a evitar as prisões de ventre e, consequentemente, as dores abdominais provenientes desse problema.

Misturar os dois tipos de alimentação pode ser muito útil para mães que têm que voltar ao trabalho. Esse ato, caso necessário, também não pode ser visto como um enorme problema, pois apesar de o leite artificial não ser fonte de anticorpos, ele é rico em vitaminas e minerais, além de conter uma quantidade de calorias muito próxima do leite materno, o que fará com que seu filho também esteja muito bem alimentado.

É muito difícil para quem não consegue alimentar seu filho exclusivamente com leite materno ouvir que só o leite da mãe é que deixa o filho saudável. Além de isso ser uma grande mentira, gera uma culpa nessas mulheres que pode prejudicar ainda mais suas relações com seus filhos e com elas mesmas.

O leite materno é a melhor opção, sim, mas só de forma isolada. É muito importante avaliar toda a situação antes de decidir. Todos têm que estar felizes com a situação para se obter o melhor desta fase onde você está estreitando uma relação com um serzinho altamente dependente de você.

Amamentar é um ato de amor, seja ele feito com leite materno ou artificial. Não ache que você ama menos seu filho por não conseguir amamentá-lo com seu leite e/ou no seu seio. Amar é dar o melhor de você e não se obrigar a dar o melhor que os outros acham que você tem que dar. Ame, amamente e seja feliz.
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segunda-feira, 15 de março de 2010

Usar ou não usar cinta? De volta à barriga tanquinho


Usar ou não usar cinta depois do parto é sempre uma dúvida que ronda a mente da maioria das mulheres. Afinal, voltar ao corpo que tínhamos antes é uma das nossas maiores preocupações depois da saúde do nosso bebê. E, para isso, todo mundo sempre tem algum segredinho e eu também tenho o meu.
Eu, antes mesmo do parto, já havia decidido que não iria usar cinta, assim como não o fiz na primeira gravidez. Sempre achei que a cinta não era a melhor opção para a volta à forma e, como minha médica também compactuava com a minha idéia, foi ainda mais fácil decidir de vez o que fazer.

Sempre achei que a cinta fazia com que nos acomodássemos e minha médica me confirmou isso. Ela só é boa para nos sentirmos mais confortáveis com nosso corpo logo após o parto, pois o útero ainda não voltou ao lugar e ainda parecemos estar grávidas. Isso realmente não é nada agradável, o que me faz entender melhor o porquê de algumas mulheres optarem pela cinta.

Eu optei por encolher a barriga, exercício que minha mãe me ensinou desde menina e que me fez nunca ter uma barriga ressaltada. Então, logo após o parto, comecei a manter minha barriga rígida sempre que me lembrava. Esse exercício, aliado ao ato de amamentar, ajudou minha barriga a voltar ao seu lugar muito rapidamente. Se eu tivesse usando cinta não me incomodaria tanto com essa região, o que me faria deixá-la relaxada. Isso atrasaria seu retorno ao lugar certo.

O mais engraçado disso tudo é que levei tão a sério este exercício que agora até os músculos do meu abdome estão aparecendo como se já tivesse voltado aos meus exercícios habituais, o que não aconteceu ainda.

Então, a minha dica para ter sua barriga de volta ao lugar certo mais rapidamente e com mais eficiência é não usar a cinta e, sim, encolhê-la sempre que se lembrar, como na hora de amamentar ou quando estiver vendo televisão ou até quando estiver em frente ao computador trabalhando como eu. Sei que isso fará muito bem a você e, principalmente, a sua autoestima. Agora, deixe de preguiça e coloque a cinta de lado. Você irá me agradecer depois. Pode ter certeza!
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sexta-feira, 12 de março de 2010

Amamentação e lactário


No tempo em que minha filha ficou na UTI segui uma rotina de amamentação e lactário que seria dura até para a mais poderosa das Mulheres Maravilha. É claro que eu não fui a única e, nem serei. E é para essa mulheres que dedico este texto.

Todas as mães que se esforçaram, estão se esforçando e ainda irão se esforçar para dar o máximo de leite materno para seus filhos devem se considerar as verdadeiras Mulheres Maravilhas da atualidade, pois voar é fácil, difícil mesmo é produzir, retirar leite na bomba do lactário para as mamadas, nas quais não poderá estar presente, e oferecer o seio o máximo possível no horário em que a UTI se encontra aberta.

A minha rotina, assim como a de muitas mulheres que conheci nessa fase da minha vida era oferecer o seio, beber água, ir ao banheiro, tirar leite no lactário, comer castanhas, me alimentar. Essa série de afazeres se repetiam por muitas vezes durante o dia todo até o fechamento da UTI, às 22:00h.

Era preciso beber muita água para produzir leite suficiente e comer castanhas ou nozes de alguns tipos a fim de aumentar as calorias do meu leite. Tecnicamente descansar também é essencial para aumentar a quantidade de leite produzido, mas na rotina da UTI, isso era quase impossível.
Se você nunca viveu a realidade de um lactário não deve ter idéia de como é desconfortante retirar leite para seu filho numa sala micro, cheia de bombas espalhadas por um corredor estreito produzindo um som bem parecido com o de uma sinfonia irritante que não tem harmonia alguma.

Ao entrar lá, você tem que, primeiramente, retirar a parte de cima da roupa e higienizar mãos, braços e seios para fazer uma extração livre de bactérias que podem ser perigosas para o seu bebê. Depois você entra no tal corredor onde várias mulheres com seus seios expostos retiram leite para seus filhos numa bomba que parece querer arrancar seus bicos fora, enquanto elas discutem a melhor forma de aumentar suas produções de leite, como o uso da alfafa que pareceu ter um ótimo resultado em várias mães.

Realmente o lactário não é o lugar mais agradável do mundo, mas é necessário para que nossos bebês tenham o máximo do nosso leite que é tão importante para eles, principalmente quando resolvem nascer antes do tempo normal esperado e se encontram ainda tão pequenos e frágeis.

Depois dessa fase complicada, tenho até arrepios ao ouvir a palavra lactário, mas dou graças a Deus pela oportunidade de ter tido acesso a um local como esse que cuidasse tão bem do meu leite que, além de calorias, passaram para a minha filha meus anti-corpos, o que leite artificial nenhum faria.

Hoje, tenho certeza de que o lactário é um mal necessário. E, se você terá que passar por ele, tente não ir muito além das suas possibilidades. Por vezes, é melhor permitir que seu filho se alimente, também, com leite artificial para que sua saúde não seja sacrificada numa tentativa exaustiva, que pode ir além das suas possibilidades. Afinal, quando seu filho puder voltar pra casa, ele precisará da mãe dele inteira física e psicologicamente.

Sei que você não gostará de dar menos que 110% quando ele estiver em casa, juntinho de você e longe dos aparelhos e enfermeiras da UTI, então não desperdice forças e viva apenas o que puder viver à distância, para viver o máximo quando estiver ao lado do seu bebê totalmente dependente de você. Ele, com certeza, irá agradecer, nem que seja com um sorriso quase que sem querer. Isso com certeza irá bastar.
Confira ainda uma dica sobre amamentação no meu site Gravidez Absoluta:
http://www.gravidezabsoluta.com.br/saude.php?k=amamentação

quarta-feira, 10 de março de 2010

Amor à primeira mamada


Quando minha filha nasceu eu me emocionei muito e até chorei. Também, depois de tantos sacrifícios, ver minha filha sair de dentro de mim saudável e linda foi quase que um milagre. Eu realmente tinha esperado e lutado muito por aquele momento.

Depois do seu nascimento eu só pude vê-la com calma no dia seguinte, pois a Ágatha foi direto para a UTI e eu ainda não conseguia ficar em pé sozinha sem desmaiar ou cair por não ter forças nas pernas para poder ir até lá. Afinal foram quase dois meses sem andar para que ela chegasse a uma idade gestacional melhor para a saúde dela.

Quando cheguei na UTI não pude conter as lágrimas por ver minha filhota cheia de fios e isolada de mim pela incubadora. Foi um momento muito difícil para mim e mais difícil ainda, pois a incubadora parecia mais que uma barreira física, ela havia se tornado uma barreira emocional, pois não conseguia sentí-la verdadeiramente minha por conta da distância, mas isso, graças a Deus, não durou muito.

No dia da minha alta, três dias depois do parto, tive a feliz notícia de que ia poder amamentá-la pela primeira vez. Ouvir tais palavras foi quase como que ouvir o sopro de um anjo ao meu ouvido proferindo o som mais divino de todos jamais ouvidos e eu nem imaginava que o melhor ainda estava por vir.

Quando cheguei na UTI na hora marcada, peguei minha pequena filha nos braços e ofereci meu seio para que ela se alimentasse. Ela logo abocanhou o bico do meu peito e, como num passe de mágica uma conexão foi feita, e a distância que foi imposta anteriormente pela encubadora foi desfeita pelo ato de amamentar minha filha tão desejada por mim.

Não pude conter as lágrimas e nem sei explicar o que verdadeiramente senti naquele momento único da minha vida. Naquela hora percebi como é realmente importante o ato de amamentar, mesmo que você só consiga fazê-lo por pouco tempo, dentro do mínimo de 6 meses recomendado pelos médicos para o melhor desenvolvimento da saúde do seu bebê.

Quando tive meu primeiro filho não pude perceber essa importância tão claramente, talvez por não ter sido privada de tal benção por nenhum momento. Mas, hoje, entendo perfeitamente quando as pessoas falam da importância da amamentação para fortalecer os laços maternos. Sei, também, que o fortalecimento desses laços é essencial ao desenvolvimento dos sentimentos futuros que você nutrirá pelo seu filho e que só crescerá com o tempo.

Existem pessoas que dizem que o amor por um filho desperta ainda no ventre, mas eu digo que primeiro, quando estamos grávidas, amamos a idéia de ter um filho e não o filho em si. Depois, nos apaixonamos por aquela criança que acabou de sair de dentro de nós e que agora depende do nosso lado mãe para sobreviver. E aí, com o tempo, o amor vai nascendo e crescendo a cada nova descoberta nessa relação tão mágica que só a maternidade permite.

Hoje, eu já posso dizer que amo verdadeiramente minha filha e que incrivelmente a amo cada dia mais. Esse amor despertou no primeiro dia em que pude amamentá-la e sei que vai crescer eternamente de forma impensável e incontável.Amor de mãe é realmente especial e eu me sinto muito sortuda por poder viver isso duplamente com os meus pequenos. Espero que todas vocês possam viver esse sentimento tão intensamente quanto eu estou tentando viver. Amem e vivam o amor por seus filhos o máximo que puderem. Vale a pena cada sacrifício por um pouco mais desse amor.
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segunda-feira, 8 de março de 2010

Parto Prematuro e UTI neonatal

Nunca imaginei ter um bebê prematuro, mas o destino me surpreendeu com esta notícia ainda no meio da minha gravidez, o que me deixou um pouco apreensiva, apesar de sempre ter tido a certeza de que tudo daria certo independente da data do parto.

Quando fiz a circlagem, minha médica me avisou que seria muito difícil a minha gravidez ir a termo, o que realmente aconteceu, com a minha filha nascendo de 7 meses. A Ágatha veio ao mundo com exatas 33 semanas e 5 dias, depois de eu ter ficado 46 dias internada sem colocar os pés no chão para conseguir levar minha gravidez o mais longe possível.

No dia 13 de Janeiro a minha bolsa rompeu, o que fez minha médica marcar a cesareana, já que minha filha estava sentada. Entrei no centro cirurgico rezando para ela nascer com mais de 2Kg, respirando bem, forte e saudável, pois isso significava menos tempo de UTI neinatal. Mas o que seria este lugar?

Não imaginava como seria isso tudo, o que passaria por lá, mas também acho, hoje, que ninguém pode imaginar sem ter vivido este ambiente tão peculiar e necessário na vida dos prematuros e de outros bebês que ao nascerem necessitem de cuidados especiais para terem maiores chances de sobrevivência.

Os dias na UTI não foram fáceis, chorava quase que todas as noites e por vezes durante o dia também. No começo chorei de tristeza por não levar minha filha comigo pra casa, mas depois era o cansaço que me tomava o corpo e a mente.

A rotina diária era exaustiva, ficava quase que o dia todo por lá, só ia para casa para almoçar, o que me permitia meia hora de sono, coisa que muitas mães de UTI, por morarem longe, não tinham o privilégio e acabavam sofrendo ainda mais com o cansaço.

Chegava na UTI para dar a mamada das 9:00h e seguia uma rotina de amamentar, tirar leite, beber água, ir ao banheiro, comer, amamentar, tirar leite, beber água, ir ao banheiro, comer, que se seguia pelo dia inteiro até as 22:00h sem parar. Só assim era possível dar o máximo de leite materno para a minha filha, mesmo quando não podia estar lá para amamentá-la, retirando durante o dia para darem a ela durante a noite.

Com os hormônios à flor da pele e a exaustão física e mental beirando ao limite, os problemas que para as pessoas normais seriam simples de assimilar e resolver para nós, mães de UTI, podem se tornar enormes.

Uma vez, saí para comer algo na própria maternidade e avisei que voltaria para a mamada das 21:00h, mas na troca de turno da equipe de enfermagem, a enfermeira a quem havia avisado, se esqueceu de passar adiante o recado e ao chegar me deparei com uma técnica de enfermagem dando mamadeira para a minha filha. Isso foi algo terrível pra mim. Caí em lágrimas. Só uma mãe de UTI sabe como é difícil para nós estar ali o dia inteiro só para garantir o leite materno dos nossos filhos para de repente ver alguém dando leite artificial para eles, estando você tão perto.

Eu realmente nunca poderia imaginar, nem de longe, como seria a vida numa UTI Neonatal. Ainda bem que eu tive que viver essa realidade por pouco tempo, mesmo sendo grata por ele, pois aprendi muito naquele ambiente, com as pessoas que trabalham lá e com outras mães que também tiveram seus filhos internados no mesmo período que a Ágatha.

Aproveito aqui para agradecer a essas pessoas por terem feito tanta diferença na minha vida e na vida da minha filha. Sou muito melhor por causa de vocês.

Confira a matéria sobre parto prematuro no link: http://www.gravidezabsoluta.com.br/saude.php?cod_conteudo=224

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cesareana, um medo superado


Quando a minha bolsa rompeu a primeira coisa que pensei foi que iria ter que enfrentar meu maior medo em uma gravidez, uma cesareana. Não sei porque sempre morri de medo de ter que enfrentar esse tipo de procedimento cirúrgico, mas não tinha como negar que ele existia. Minha sorte foi que como minha filha já se encontrava há um tempo sentada, pude ir trabalhando a minha cabeça para que o medo não me dominasse na hora H.

Chegou a hora marcada. Me preparei para entrar no centro cirúrgico e segui na maca até lá. Falei com a minha médica e o anestesia responsável pelo parto, que me passaram uma super segurança. Incrivelmente o meu medo não se tornou tão impactante quanto temia naquela hora e uma calma junto a uma certeza de que tudo iria dar certo me tomou por inteiro.

O parto foi um real sucesso. Não senti nada, minha filha nasceu saudável e o clima de tensão que temia nem sequer apareceu. Acredito que isso se deva ao excelente acompanhamento que tive durante toda a gestação e a segunrança que me foi passada por toda a equipe que cuidou de mim na hora da minha filha nascer.

Tinha muito medo do pós-cesárea, da cicatriz e das dores que poderia sentir, mas foi tudo muito tranquilo. Eu senti bastante dor logo após, mas isso se deu pelo longo tempo que passei deitada. Falando com outras mulheres que também tiveram esse tipo de parto vi que a dor não é uma certeza e sim uma possibilidade, pois a maioria não tinha sentido quase nada.

A cicatriz foi o que me deixou mais feliz. Ela ficou bem mais baixa que eu imaginava e pelo visto deve até sumir. O que incomoda um pouco é a falta de sensibilidade que ainda fica por um bom tempo na região, mas pra quem passou por tudo o que passei, isso nem pode ser encarado como um problema.

Fico feliz que a cesareana não foi o bicho de sete cabeças que imaginava e que o pós não acabou comigo como pensei que fosse acontecer. Por falar nisso já faz um mês e meio que a Ágatha nasceu e minha barriga já está praticamente no lugar. Só falta voltar a remar para tudo voltar ao que era antes e, quem sabe, até melhor.


E se você também está prestes a passar por uma cesárea como eu, veja no site a matéria que esclarece dúvidas recorrentes sobre o assunto:

segunda-feira, 1 de março de 2010

Uma questão de agradecimento!


Esse tempo que passei internada e depois em função da UTI, onde minha filha ficou por duas semanas, recebi o carinho de muitos de vocês e de outros que nem sabem da existência deste blog. Toda esta preocupação me ajudou a superar as tantas dificuldades que me foram impostas, mas que foram importantes para o meu crescimento.

Obrigada a todos que pensaram em mim e na minha filhota com carinho nesse período. Que todos vocês recebam em dobro tal energia. A vida realmente tem sido muito boa pra mim e a energia de vocês se tornou parte do sucesso que percorre o meu caminho.

Hoje, minha família está maior, mais madura e mais feliz e isso tudo devo a vocês também que torceram por mim mesmo sem me conhecerem, como é o caso de alguns. Me sinto ainda mais feliz por saber que mesmo pessoas que nunca cruzaram o meu caminho na realidade, cruzaram virtualmente e nutriram um carinho por mim e pela minha história sem preocupação em retribuição. Realmente não tenho palavras para agradecer.

Gostaria de deixar registrada, aqui, a minha felicidade por ter todos vocês na minha vida, seja de forma virtual ou real. Todos vocês fazem parte da pessoa melhor que me tornei, hoje, depois de ter enfrentado este mar de emoções. Por isso gostaria de desejar a todos muita felicidade, amor, saúde, sabedoria, paciência e maturidade para tirar das dificuldades o melhor que elas podem trazer.

Que todos sejam felizes e que continuem sendo generosos com outras pessoas assim como foram comigo. Muito obrigada por tudo e continuem comigo no blog. Sem vocês minhas palavras só são palavras jogadas ao vento sem sentido ou compreensão. Obrigada de coração!!!!!
Aproveitem para conhecer meu site: www.gravidezabsoluta.com.br