quinta-feira, 4 de março de 2010

Cesareana, um medo superado


Quando a minha bolsa rompeu a primeira coisa que pensei foi que iria ter que enfrentar meu maior medo em uma gravidez, uma cesareana. Não sei porque sempre morri de medo de ter que enfrentar esse tipo de procedimento cirúrgico, mas não tinha como negar que ele existia. Minha sorte foi que como minha filha já se encontrava há um tempo sentada, pude ir trabalhando a minha cabeça para que o medo não me dominasse na hora H.

Chegou a hora marcada. Me preparei para entrar no centro cirúrgico e segui na maca até lá. Falei com a minha médica e o anestesia responsável pelo parto, que me passaram uma super segurança. Incrivelmente o meu medo não se tornou tão impactante quanto temia naquela hora e uma calma junto a uma certeza de que tudo iria dar certo me tomou por inteiro.

O parto foi um real sucesso. Não senti nada, minha filha nasceu saudável e o clima de tensão que temia nem sequer apareceu. Acredito que isso se deva ao excelente acompanhamento que tive durante toda a gestação e a segunrança que me foi passada por toda a equipe que cuidou de mim na hora da minha filha nascer.

Tinha muito medo do pós-cesárea, da cicatriz e das dores que poderia sentir, mas foi tudo muito tranquilo. Eu senti bastante dor logo após, mas isso se deu pelo longo tempo que passei deitada. Falando com outras mulheres que também tiveram esse tipo de parto vi que a dor não é uma certeza e sim uma possibilidade, pois a maioria não tinha sentido quase nada.

A cicatriz foi o que me deixou mais feliz. Ela ficou bem mais baixa que eu imaginava e pelo visto deve até sumir. O que incomoda um pouco é a falta de sensibilidade que ainda fica por um bom tempo na região, mas pra quem passou por tudo o que passei, isso nem pode ser encarado como um problema.

Fico feliz que a cesareana não foi o bicho de sete cabeças que imaginava e que o pós não acabou comigo como pensei que fosse acontecer. Por falar nisso já faz um mês e meio que a Ágatha nasceu e minha barriga já está praticamente no lugar. Só falta voltar a remar para tudo voltar ao que era antes e, quem sabe, até melhor.


E se você também está prestes a passar por uma cesárea como eu, veja no site a matéria que esclarece dúvidas recorrentes sobre o assunto:

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